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Fénix Renascida: Aproveitando Bem o Regresso do Turismo
06-06-2023
06.06 - 18:30

FRC / MBTV Debates
"Fénix Renascida: Aproveitando Bem o Regresso do Turismo"
Evento realizado em Inglês


China e Angola: Um Modelo para as Relações Sino-Africanas
22-05-2023
A Fundação Rui Cunha apresenta na segunda-feira, dia 22 de Maio às 18:30, a conferência “China e Angola: Um Modelo para as Relações Sino-Africanas”, inserida no ciclo Roda de Ideias, que terá como como orador convidado o Prof. Rui Verde, investigador associado do Centro de Estudos Africanos da Universidade de Oxford.

A China e Angola estabeleceram, desde o início do século XXI, uma relação que serviu de paradigma para o resto de África. Esta apresentação começa por historiar os antecedentes dessa conexão, o seu início e evolução, e focar os pontos que suscitam maior interesse.

São eles a arquitetura económico-financeira, o contributo para o desenvolvimento, os problemas encontrados no que diz respeito à corrupção e apropriação ilícita de fundos, e a presente situação de calibragem e de resposta aos desafios actuais, nomeadamente, os efeitos da pandemia Covid-19 e do peso da dívida nas finanças públicas angolanas.

Toda a relação tem obedecido a considerações pragmáticas, sendo que Angola e China estão num processo de aprendizagem mútua que é constante.

Rui Verde é Investigador Associado do Centro de Estudos Africanos da Universidade de Oxford e Editor Legal do MakaAngola. Desempenha ainda a função de Country Leader da equipa internacional patrocinada pela British Academy para avaliar a supervisão pública da vigilância digital para fins de inteligência na África Austral.

Nasceu em Lisboa em 1966, é doutorado em Direito pela Universidade de Newcastle, Reino Unido e licenciado em Direito pela Universidade Católica de Lisboa, Portugal. É também Professor do Indian Management Institute, Delhi, que lhe conferiu um doutoramento honoris causa.

Tem sido Professor Visitante no Brasil e Cazaquistão, bem como Visiting Fellow na Newcastle University. Também ensinou em Londres. Anteriormente, foi Professor de Direito em Portugal, onde foi vice-reitor de uma universidade e vice-presidente de outra universidade em Angola. Co-fundador da Angola Research Network e, ainda, Membro pleno da Chatham House (Royal Institute of International Relations).

Esta sessão será realizada em inglês.

A entrada é livre.
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Fazer Justiça IX "Responsabilidade Criminal Rodoviária" - 2023.05.12
12-05-2023
A Fundação Rui Cunha e a Escola Portuguesa de Macau apresentaram, no dia 12 de Maio pelas 15:00, um dos seus emblemáticos projectos: o Programa Fazer Justiça – IX Edição, que em 2023 foi dedicado ao tema da “Responsabilidade Criminal Rodoviária".
Por ocasião do 11º Aniversário da Fundação Rui Cunha, entretanto adiado por razões imprevistas, este evento voltou a marcar presença com o apoio incondicional da EPM desde a primeira sessão.
O CRED-DM – Centro de Reflexão, Estudo e Difusão do Direito de Macau da FRC pretende, através desta iniciativa anual, dar a conhecer aos estudantes do secundário os fundamentos essenciais da Lei e da Justiça, bem como ajudá-los a compreender o sistema jurídico da RAEM.
A ideia é desmistificar o Direito perante o olhar dos mais jovens e, acima de tudo, sensibilizá-los para a importância e mais valia de um Direito de Macau, único e próprio, cujo futuro depende em exclusivo do que eles próprios pretendam e ambicionem.
Assim, foi confiado aos alunos, previamente seleccionados pela EPM, um caso irreal para resolverem, através da construção dos intervenientes, das provas e de todo o cenário do julgamento.
A Sessão de Audiência e Julgamento foi reproduzida ao vivo pelos jovens participantes no auditório da Escola Portuguesa de Macau, sob a imprescindível orientação do ilustre Magistrado, Dr. Carlos Carvalho.


Memórias, Viagens e Viajantes Franceses por Macau
09-05-2023
A Fundação Rui Cunha apresenta hoje, terça-feira, dia 9 de Maio às 18:30, a obra de Ivo Carneiro de Sousa, “Memórias, Viagens e Viajantes Franceses por Macau, 1609-1900” (Instituto Cultural de Macau, 4 vols.), na Galeria da FRC.

A apresentação será feita pelo Prof. Doutor Joaquim Ramos de Carvalho, com a contribuição do autor, o Prof. Doutor Ivo Carneiro de Sousa, ambos docentes na Universidade Politécnica de Macau.

Esta obra, em quatro volumes, estuda uma impressiva colecção de 295 memórias textuais de Macau, escritas entre 1609 e 1900, que são resultado de quase uma década de investigações primárias em bibliotecas e arquivos centrais, regionais e privados da França.

Estas memórias em viagem por Macau foram produzidas pelos mais diferentes autores e editores, desde prestigiados viajantes marítimos a missionários, militares, diplomatas, médicos da marinha, geógrafos, jornalistas, cientistas, ou os primeiros assumidos turistas, iluminando os diversos aspectos da vida social e económica, das gentes e dos espaços que tornaram Macau um território fundamental para o acesso da França ao grande Império do Meio.

Os quatro volumes editam com rigor estas 295 memórias que, deslindando autorias e apurando os seus sentidos narrativos, oferecem também aos leitores outros capítulos onde se estuda a história cultural, intelectual, diplomática e política que aproximou sucessivamente a França de Macau, culminando até 1859 com a activa presença dos seus embaixadores. Estes terão sido nomeados para ministros plenipotenciários na China, o que transformou a legação francesa na cidade num dos principais espaços de sociabilidade elitária e cosmopolita da época.

Entre 1857 e 1862, a ofensiva colonial francesa na Indochina, e a sua participação militar na chamada segunda Guerra do Ópio, ergueram mesmo um hospital militar em Macau, tratando mais de 2.000 feridos franceses. O profundo interesse da França pelo pequeno enclave do delta do Rio das Pérolas mobilizava enorme atenção, tanto da imprensa diária quanto de muitas revistas científicas e literárias, que, a cruzar a esta biblioteca única de memórias, ajudam a perceber quanto a imaginação francesa da cidade, das suas pessoas e coisas, contribuiu para escorar a representação cultural com que se foi seleccionando em textos e imagéticas o que se veio a destacar como património e história de Macau. Não admira, por isso, que estes textos tenham mesmo sido lidos por autores portugueses, para neles encontrarem a representação cultural de Macau que ficou.

"Memórias, Viagens e Viajantes Franceses por Macau (1609-1900)" é o sétimo título da “Colecção Farol da Guia”, destinada a estudar a cultura, a história e outros aspectos do património de Macau. Informação sobre o livro e acesso limitado a algumas das suas partes, encontra-se disponível na Livraria Online do Instituto Cultural (https://www4.icm.gov.mo/bookshop/pt/).

Ivo Carneiro de Sousa é actualmente Professor Associado no Centro Pedagógico e Científico da Língua Portuguesa (Centre for Portuguese Studies) na Universidade Politécnica de Macau (UPM). Foi Professor Catedrático e ‘Associate Dean’ na Universidade da Cidade de Macau (City University, 2012-2018), Vice-Reitor, Professor Catedrático e ‘Personal Chair in History’ na Universidade de São José (St. Joseph University, 2006-2012), Professor Associado na Universidade do Porto, leitor na Universidade de Salamanca (Espanha) e na Universidade de Nápoles (Itália). Doutor em Cultura Portuguesa (1993) e Professor Agregado em História (1999), é autor de 22 livros académicos, incluindo quatro títulos referenciais sobre história social, cultural e religiosa de Macau, e três obras importantes sobre história e antropologia cultural de Timor-Leste. Ivo Carneiro de Sousa publicou mais de 200 artigos científicos em diversas revistas científicas da especialidade, coordenou vários centros e projectos de investigação, encontrando-se desde 2011 a desenvolver ampla pesquisa sistemática em arquiv


Urbanismo do Jogo, Turismo e Início da Modernização
04-05-2023
A Fundação Rui Cunha e o Departamento de História e Património da Universidade de São José. organizam no próximo dia 04 de Maio, às 18h30, a segunda conferência da serie de Palestras Públicas de História e Património, intitulada “Urbanismo do Jogo, Turismo e Início da Modernização”.

Sobre a sessão:
A história da modernização urbana de Macau, desde o advento de um regime colonial de facto em meados do século XIX, tem sido contada através da história do desenvolvimento de infra-estruturas (e.g., recuperação da zona ribeirinha), da remodelação da cidade (e.g., planos urbanísticos) e das mudanças de estilo arquitectónico.
No entanto, pouco se tem dito sobre a forma como a história da modernização de Macau se sobrepõe à história da urbanização induzida pelo jogo e como esta se encontra ligada à génese do turismo em Macau e no sul da China em geral.

Esta história parece também um pouco desligada da sua existência espacial.
Onde se localizaram os primeiros empreendimentos de Macau relacionados com o jogo e porquê?
Como é que a transição da era do licenciamento do jogo para os primeiros anos do monopólio do jogo (década de 1930) se materializou na paisagem urbana?

Esta palestra analisa o papel do jogo como incubadora de novos tipos e formas urbanas na intersecção das racionalidades coloniais e das modernidades europeias e chinesas no âmbito da categoria de turismo mais alargada em que se insere. Argumenta-se que os esforços de modernização da Macau portuguesa na viragem do século XX evidenciam a emergência do jogo como uma força modeladora da sua imagem urbana e colonial.

Oradora convidada:
Sheyla S. Zandonai lecciona no Departamento de História da Universidade de Macau. É doutorada em Antropologia Social e Etnologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS).

Zandonai é autora de várias publicações sobre Macau e recebeu o Prémio de Mérito 2022 para a Investigação de Macau em Ciências Humanas e Sociais (Fundação Macau e Ciências Sociais na China Press) pelo seu trabalho sobre a calçada portuguesa (Current Anthropology 2018, com Amaro).

A sua investigação tem sido financiada por subsídios e bolsas concedidos pelo Instituto Internacional de Estudos Asiáticos (IIAS), Fundação Andrew W. Mellon, EHESS, Sociedade de Antropologia da Ásia Oriental, Academia Sinica, Universidade de Macau, Fundação Macau e Università Degli Studi di Torino. Os seus actuais interesses de investigação incluem história urbana, modernidade colonial, negócios de lazer, património e jogo.

Esta sessão será realizada em inglês e a Entrada é livre.

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Lei Básica, 30 Anos
27-04-2023
A Fundação Rui Cunha realiza na próxima Quinta-feira, dia 27 de Abril, às 18h30, nas suas instalações a conferência “Lei Básica, 30 Anos”.

Organizado pelo CRED-DM – Centro de Reflexão, Estudo e Difusão do Direito de Macau da Fundação Rui Cunha, esta conferência terá como oradores os advogados Jorge Neto Valente, Leonel Alves e o Economista José Luís Sales Marques.

No Ano em que se celebra o 30o Aniversário da Lei Básica, e em plena semana do 11º aniversário da Fundação, entendemos adequado dar voz a quem participou, viveu e/ou trabalhou na RAEM desde o seu início, realçando a indiscutível importância que a Lei Básica teve na construção e no desenvolvimento do Macau que hoje conhecemos.

Com moderação de Gilberto Lopes, Lei Básica, 30 anos, será, certamente uma conferência a não perder, onde cada um dos oradores convidados terá oportunidade de nos transmitir o seu olhar pessoal sob esta Lei incontornável na base e origem da RAEM.

Estão todos convidados a aparecer e a contribuir com as vossas opiniões, dúvidas e reflexões.
A conferência será realizada em língua portuguesa, com interpretação simultânea para Mandarim e Cantonense.

A entrada é livre.
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Inteligência Artificial: Maravilhoso Mundo Novo
26-04-2023
A Fundação Rui Cunha e MBtv Debates apresentam hoje, quarta-feira, dia 26 de Abril às 18:30, uma conferência intitulada “Inteligência Artificial: Maravilhoso Mundo Novo”, inserida no ciclo de Temas da Actualidade dos Debates FRC/MBTV, co-organizados com a revista Macau Business.

Um diversificado painel de especialistas foi convidado a falar sobre o tema, a partir de diferentes olhares e pontos de vista, com o propósito de contribuir para o enriquecimento da discussão.

Carlos Silvestre, Professor na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Macau; Sara Migliorini, Professora Auxiliar na Faculdade de Direito da Universidade de Macau; e Vincent Pun, Director na MetaWab Ventures, vão dar o mote para mais um importante e actual debate, não apenas em Macau mas por todo o mundo.

A moderação fica mais uma vez a cargo de José Carlos Matias, Director da Macau Business e da Macau News Agency,

A Inteligência Artificial é uma verdadeira revolução em curso e faz já parte integrante do nosso dia-a-dia. A avançar rapidamente, a IA está a ter um impacto significativo na vida quotidiana, que só agora começamos a compreender.

Os inevitáveis efeitos serão sentidos em larga escala, incluindo no mercado de trabalho, educação, cuidados de saúde, privacidade ou segurança. Como tal, o papel dos governos, empresas, e indivíduos, na formação do desenvolvimento da IA em benefício da humanidade, é um tópico crucial de discussão. E com a proliferação da IA vêm também os dilemas éticos que requerem a nossa melhor atenção.

A sessão será realizada em língua inglesa e faz parte integrante do Programa de Celebrações do 11º Aniversário da Fundação Rui Cunha.

Esta conferência será transmitida em directo na página da FRC no Facebook, e na página da MBtv no Facebook. No entanto, aproveite a oportunidade de se juntar a nós na Galeria da FRC e dar pessoalmente o seu contributo.

A entrada é livre.
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A Luz dos Livros: Pode um livro mudar as nossas vidas?
24-04-2023
O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril.
Esta data foi escolhida com base na lenda de S. Jorge e o Dragão, que na Catalunha assinalam para honrar a velha tradição segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge (Sant Jordi) e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do cavaleiro.

Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare, Cervantes ou Garcilaso de La Vega, falecidos ou nascidos em Abril.

Um pouco por todo o mundo, este dia é aproveitado para estimular e promover a leitura, a indústria dos livros e os correspondentes direitos de autor.

A Fundação Rui Cunha, a Associação dos Amigos do Livro em Macau e a Associação Luz da Asia (em gestação), juntam-se, assim, a esta efeméride, organizando a 24 de Abril, pelas 18:30, uma “Conversa de Café” subordinada ao tema: A Luz dos Livros: Pode um livro mudar as nossas vidas?

Ler faz bem à saúde mental, reforça a imaginação e torna o homem mais criativo, contribuindo para um mundo melhor.
Ana Paula Dias, Filipe Saavedra, Lawrence Lei, Pedro d ‘Alte, Sara Augusto e Shee Va, falarão sobre a verdade, ainda que ficcionada, contida nos livros, assim como sobre a procura do bem (ou do mal) nos meandros obscuros da crueldade que mascara a bondade e define o rumo das nossas vidas.

A música das palavras, o ritmo das frases e a fantasia das histórias estarão entre nós.
Deseja-se que a participação activa do público presente levante o manto diáfano que cobre as azáfamas quotidianas, deixando emergir a luz que emana dos livros, criando, desta forma, um tempo de leitura e de prazer.

Os livros constituem pontes de comunicação. Nesse sentido, apelamos a todos os participantes que tragam, igualmente, um livro, para que dessa forma possamos trocar os múltiplos momentos de deleite que a sua leitura proporcionou.

Venha celebrar connosco o Dia Mundial do Livro, segunda-feira, 24 de Abril, pelas 18:30h, na Fundação Rui Cunha, celebrando, igualmente o 11º Aniversário da Fundação.

A sessão será realizada em língua portuguesa com alguns dos diálogos em inglês e/ou chinês.

Entrada Livre!
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Arquitectura Militar de Macau e da Ásia Oriental: Contexto, Redes e Influência
20-04-2023
A Fundação Rui Cunha, acolhe no próximo dia 20 de Abril, às 18h30, uma conferência intitulada “Arquitectura Militar de Macau e da Ásia Oriental: Contexto, Redes e Influência” inserida na nova serie de Palestras Públicas de História e Património, co-organizadas pela Fundação Rui Cunha e o Departamento de História e Património da Universidade de São José.
Sobre a sessão:
A chegada dos povos ibéricos, portugueses e espanhóis, ao Sudeste Asiático, trouxe consigo todo um conjunto de tecnologia militar, como canhões e armas de fogo, os quais directa ou indirectamente, tiveram bastante influência na guerra e em toda a situação política da China, Japão e Coreia.
Sendo Macau a base dos portugueses, mas também de instruídos jesuítas, como Adam Schall Von Bell, as forças portuguesas de Macau tiveram um papel importante na ajuda que deram aos últimos herdeiros dos Ming no combate contra as forças invasoras Qing, recorrendo à utilização de canhões.
Igualmente, em 1622, a resistência de Macau a uma superior força invasora holandesa só foi possível devido à moderna arquitectura, tecnologia militar, e respectivas tácticas, utilizadas para a época nesta parte do globo.
Macau teve, ainda, outro momento relevante na luta pela sua própria sobrevivência quando, em 1809, ameaçado por milhares de piratas na região, organizou uma frota de 5 navios mercantes adaptados ao uso militar acabando com esta situação ameaçadora para a cidade e para a região.
Também no Japão, é possível constatar, através dos relatos de jesuítas da época, entre os quais, o português Luís Fróis, a relevância da influência militar ocidental na elite militar daquele país, a qual já adoptava conceitos tecnológicos e científicos ocidentais, cujo maior exemplo foi Oda Nobunaga, um Daimyo, Senhor Feudal de uma pequena província no centro do Japão, que na sua luta pela unificação do país, alcançou, rapidamente, a supremacia militar, utilizando com sucesso, a tecnologia e as tácticas ocidentais na arte da guerra.
Nobunaga foi, igualmente, responsável por uma autêntica revolução na forma de construção de castelos, após a construção do castelo-palácio Azuchi, onde inovou introduzindo muitos elementos já existentes em castelos europeus, acabando por substituir por completo os antigos modelos japoneses.
A consolidação do Shogunato Tokugawa (1615) no Japão e da Dinastia Qing (1644) na China deu início a um longo período de paz.
Desde então, a evolução da arquitectura militar praticamente estagnou. Actualmente, as estruturas militares sobreviventes são adaptadas ou restauradas como importantes bens educacionais para o turismo cultural, particularmente no Japão. São disso exemplo, os vários castelos japoneses do século XVII que foram reconstruídos no século XX, assim como na China muitas muralhas de cidades que foram reconstruídas como a da cidade de Datong ou partes da Grande Muralha.

Orador convidado:
Francisco Vizeu Pinheiro, PhD - Arquitecto, Professor Associado na Universidade de São José, Macau.
Francisco Vizeu Pinheiro é licenciado em Arquitectura pela Universidade de Lisboa, Portugal. Prosseguiu os seus estudos de pós-graduação em Macau-China, tendo-se doutorado no Instituto Tecnológico de Tóquio.
Em Macau foi investigador e professor de Turismo Cultural no Instituto de Estudos Europeus da Macau e IFTM, tendo trabalhado durante vários anos como arquitecto em diferentes instituições governamentais.
Presentemente é Professor Associado do Departamento de Arquitectura e Design da Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade de São José em Macau, onde ensina nas áreas de arquitectura, sustentabilidade e património. É, igualmente, professor visitante na Universidade Jiangnam, China Continental e investigador
sobre a História e Património de Macau e a sua influência na região. Sua pesquisa é diversificada, desde; estudos sobre o impacto social e demográfico do planeamento da habitação pública numa sociedade em envelhecimento; as sinergias entre o urbanismo verde e a


A Mudança nas Comunicações
19-04-2023
A Fundação Rui Cunha organiza no próximo dia 19 de Abril, quarta-feira, às 18h30, na Fundação Rui Cunha, a conferência “A Mudança nas Comunicações: Do 5G à IA através das Plataformas Digitais”, a qual terá como orador convidado o Prof. Sandro Mendonça do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (Portugal).

As telecomunicações são compostas de mudança: em pouco tempo passaram do fixo ao móvel, do analógico ao electrónico, convergiram com as tecnologias da informação, passaram a integrar quase todas as actividades de outros sectores.
Hoje, o conjunto de protocolos e de padrões técnicos conhecido como "5G" simboliza tanto a promessa (pela rapidez, latência, capacidade) quanto o risco (incerteza quanto às aplicações) que as novas tecnologias emergentes e críticas representam.

Ao mesmo tempo, as plataformas digitais tornam-se o novo modelo de ecossistema para realizar negócios, mas continuam a exercer forte pressão sobre as estruturas regulatórias existentes.
Além disso, a inteligência artificial vem desafiando as normas éticas da ciência e das artes, a propriedade intelectual e a aplicação das leis.

O que podemos, então, discernir através do nevoeiro da mudança?
Nesta Nova Era, o um argumento é que os princípios e práticas de boa governança têm de ser articulados de forma dinâmica e antecipatória. É possível encontrar exemplos instrutivos desta abordagem em países como Portugal e o Brasil.

Orador Convidado:
Sandro Mendonça é Professor Auxiliar do Departamento de Economia do ISCTE Business School. É Professor Convidado do ISEG - Universidade de Lisboa e Professor Visitante no Dept. de Economia da Università degli studi dellInsubria, Itália.
Encontra-se a exercer funções no Conselho de Administração da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM).

O seu trabalho científico e técnico tem incidido primeiramente sobre economia da inovação e política industrial. Tem também desenvolvido actividade na área da prospectiva estratégica, na temática da sustentabilidade, e em desafios-agenda relacionados a segurança e defesa.
Em 2012 foi "Visiting Fellow" do Kings College, London. Desde 2013 é "Associate Faculty" do SPRU, University of Sussex, e "Fellow" do German Marshall Fund of the United States. Em 2015 foi nomeado "European Young Leader" pela Fundação Friends of Europe. Desde 2012 tem desenvolvido trabalho de docência e orientação nos Programas Doutorais coordenados pelo ISCTE e que são reconhecidos pelo Ministério da Educação da República Popular da China, nomeadamente na Southern Medical University (Cantão) e na University of Electronic Science & Technology of China (Chengdu).

Foi membro da Comissão Executiva do Obercom - Observatório da Comunicação (www.obercom.pt) de 2008 a 2018. Foi Gestor Científico no CYTED - Programa Ibero-Americano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, de 2014 a 2018 cumprindo dois mandatos, seguindo depois na qualidade de Assessor (www.cyted.org). Foi Director da Licenciatura de Economia (durante dois mandatos) e também membro do Conselho Científico do ISCTE (até ter assumido responsabilidades institucionais no domínio da regulação).
Na sua trajectória profissional foi perito junto do INPI, da FCT, da Fundação Gulbenkian, entre outras entidades incluindo Câmaras Municipais (Amadora, Lisboa) e Ministérios (Finanças, Economia). Elaborou projectos e actuou como consultor junto de várias empresas, como a INCM, idD/Indústrias de Defesa, Riopele, Efapel, entre outras, bem como associações empresariais e sectoriais (COTEC, IFF, Centromarca, Câmaras de Comércio). Ao nível internacional tem desenvolvido trabalho em várias capacidades para várias organizações (European Research Council, CEN - Comité Europeu de Normalização, ENCoRe - European Network for Conflict Research, rede OceanGov, entre outras). Membro do juri do prémio "Regiostars" no ano de 2020, mecanismo da Comissão Europeia para reconhecer os projectos mais exemplares em desenv
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